Expectativa de cortes foi adiada de junho para o final do ano devido a uma poderoso atividade econômica e uma inflação mais persistente

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O Itaú BBA se juntou às instituições financeiras que ficaram mais pessimistas em relação ao início do ciclo de cortes das taxas de juros nos Estados Unidos e revisou sua projeção para dezembro deste ano, com atividade poderoso e leitura da IPC (inflação ao consumidor) mais aquecida do que a prevista pelo mercado.

Cédulas de dólares norte-americanos

“Deslocamos nossa expectativa de início do ciclo namoro de juros de junho para dezembro deste ano e seguimos esperando 3 cortes em 2025. Atividade econômica poderoso e inflação mais persistente devem levar o Fed [Federal Reserve, o banco central dos EUA] a esperar mais tempo e coletar mais dados, antes de ter crédito para iniciar o processo de flexibilização monetária”, destacou o Itaú BBA em relatório.

A inflação norte-americana surpreendeu para cima em março pelo 3º mês seguido, destaca o banco. “A elevada persistência da inflação em níveis supra do harmonizável com a meta diminui a crédito das autoridades de que o salto do 1º bimestre foi um travanca temporário na trajetória de desinflação almejada pelo Fed”.

O Itaú BBA avalia que a inflação medida pelo núcleo do PCE deve desacelerar nos próximos meses, mas pondera que com a atividade resiliente e salários pressionados, “a trajetória pode ser ainda mais errática”.

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Neste cenário, a domínio monetária americana deve precisar de mais tempo para voltar a ter crédito de que a inflação perde fôlego e apresenta trajetória sustentável em direção à sua meta de 2%, o que tende a prolongar o início do ciclo de cortes nas Fed Funds (Fundos de Suplente do Fed).


Com informações da Investing Brasil. 

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