Lira, presidente da Lar, disse que projeto foi polemizado e será criado um grupo de trabalho para discutir a regulação das redes

O CGI.br (Comitê Gestor da Internet no Brasil) divulgou uma nota nesta 6ª feira (12.abr.2024) recomendando à Câmara dos Deputados que “não abandone” os trabalhos já realizados acerca do PL (Projeto de Lei) 2630/20, mais publicado uma vez que PL das fake news.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O Comitê alega que ao longo dos últimos 4 anos, período em que o projeto está tramitando, foi estabelecido um “espaçoso e democrático debate” acerca da regulação de plataformas digitais, que atingiu “maturidade suficiente” para que o texto fosse considerado pelo plenário.

“O CGI.br recomenda que a Câmara dos Deputados não abandone o legado, resultado destes 4 anos de debate, com participação da sociedade, e que considere uma vez que base para qualquer discussão a última versão do texto do PL2630/2020, assegurando, assim, a sua tramitação oriundo, garantindo a segurança e congruência no histórico de discussões em curso”, diz a nota.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Segundo o comitê, essa “maturidade” foi alcançada a partir de uma série de audiências públicas e seminários que visavam a encontrar soluções que conciliem a liberdade de sentença, a garantia da segurança do dedo e a proteção do estado democrático de recta.

O enviado vem pouco depois de declarações recentes do presidente da Lar, o deputado Arthur Lira (PP-AL), afirmando que os líderes da Lar Baixa decidiram produzir um grupo de trabalho para discutir a regulação das redes sociais e que o PL das fake news, de relatoria de Orlando Silva (PCdoB) foi polemizado e enfrentou resistência para ser levado à votação.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Vamos entrar em contato com o senador Eduardo Gomes, que parece que esta discutindo no Senado um texto de lucidez sintético, para ver se a gente consegue em um pequeno espaço de tempo fazer a construção de um texto que tenha oportunidade de vir a plenário e ser confirmado sem as disputas politicas e ideológicas que estão em torno do PL 2630”, afirmou Lira.

Segundo o presidente da Câmara, o texto do deputado Orlando Silva enfrentou resistência em relação à falta de liberdade de sentença e à exprobação. “Quando um texto ganha uma narrativa uma vez que essa, ele simplesmente não tem suporte”, disse.

Leia a íntegra da nota do CGI.br:

“O COMITÊ GESTOR DA INTERNET NO BRASIL – CGI.br, no uso das atribuições que lhe confere o Decreto nº 4.829/2003, vem manifestar sua posição em vista da regulação das plataformas digitais pelo Congresso Pátrio e a tramitação do PL 2630/20 e

“CONSIDERANDO

“A) Os princípios da boa governança para o desenvolvimento e o uso da Internet no Brasil inscritos na Lei n° 12.965/2014, conhecida uma vez que Marco Social da Internet;

“B) A crescente penetração das plataformas digitais na sociedade contemporânea, muito uma vez que a premência de sua regulação para prometer a proteção dos direitos individuais e coletivos dos usuários, além da promoção da concorrência;

“C) O aumento dos ataques à integridade da informação, da proliferação do exposição de ódio e de ameaças à própria democracia no Brasil a partir do envolvente do dedo que são escopo de processos no Supremo Tribunal Federalista e investigações pela Polícia Federalista;

“D) E, principalmente, diante do debate em curso sobre o Projeto de Lei 2630/2020 que trata da Responsabilidade, Liberdade e Transparência na Internet, a partir de informações que apontam para a geração de um novo grupo de trabalho e uma novidade relatoria da proposta, que pode valer um recomeço da tramitação da material,

“VEM A PÚBLICO declarar que:

“1) O CGI.br reconhece a preço da garantia de um processo democrático e transparente na elaboração de políticas relacionadas à Internet e às tecnologias digitais;

“2) Ao longo dos últimos quatro anos, tem sido travado um espaçoso e democrático debate acerca da regulação das plataformas digitais que resultou na aprovação do PL 2630/20 no Senado Federalista e sua longa discussão na Câmara dos Deputados, com uma série de audiências públicas e seminários, visando a encontrar soluções que conciliem a promoção da liberdade de sentença, a proteção da privacidade, a garantia da segurança do dedo e a resguardo do estado democrático de recta na regulação do envolvente criado pelas plataformas digitais. Nascente debate atingiu maturidade suficiente para que o texto proposto pelo Deputado Relator fosse considerado pelo plenário, o que acabou não ocorrendo no ano pretérito.

“3) Levando isso em conta, e considerando a legitimidade do Poder Legislativo para o debate sobre a teorema, o CGI.br recomenda que a Câmara dos Deputados não abandone o legado, resultado destes 4 anos de debate, com participação da sociedade, e que considere uma vez que base para qualquer discussão a última versão do texto do PL2630/2020, assegurando, assim, a sua tramitação oriundo, garantindo a segurança e congruência no histórico de discussões em curso.

Leia também: Itaú BBA prevê cortes de juros nos EUA somente em dezembro

“4) Diante do exposto, e esperando relatar com a sensibilidade das senhoras e senhores parlamentares para que retrocessos no processo legislativo não sejam implementados, o Comitê Gestor da Internet no Brasil ratifica sua posição em prol da democracia e participação social na regulação das plataformas digitais, buscando conciliar os interesses da sociedade e promover o progresso responsável da tecnologia do dedo em mercê de todas as cidadãs e cidadãos brasileiros.”

Fonte poder360

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE